terça-feira, 25 de junho de 2013

Jane Duboc, Daniel Gonzaga, Altay Veloso e grande elenco - Noite solidária em prol da APAE Niterói


APAExone-se o show!
Boutique da Música produz show solidário no Teatro Municipal em prol da APAE NIterói!


No dia 17 de julho e 2013, as 19h, grandes nomes de nossa música, se reunirão no palco do Teatro Municipal de Niterói em favor da APAE NIterói.
Jane Duboc, Daniel Gonzaga, Altay Veloso, Arthur Maia, Kiko Continentino,  Marvio Ciribelli, Mylena Ciribelli,  Thais Motta, Arthur Lima, Monica Mac e June MacCormick, Carlito Gepe, Regis Gonçalves e Morais do Acordeon sob a direção e produção de Valéria Bernardo, farão um show beneficente com toda a renda da bilheteria, revertida em prol da APAE NIterói.

Os artistas doaram integralmente seus cachês.

O Show APAExone-se é a resposta da sociedade, ao pedido de ajuda da APAE NIterói.
É apenas uma das várias ações pretendidas por um grupo de pessoas, que comovidas pela situação da APAE Niterói, resolveu colocar a mão na massa.

O ponta pé inicial deu-se pelos pés decididos do Vereador Leonardo Giordano.
O vereador pleiteou o apoio inicial da Prefeitura da cidade, da Secretaria de Cultura e da Fundação de Artes de Niterói. 
O apelo foi atendido de imediato. Sem o apoio destes órgãos, o show não seria uma realidade.
Em seguida, juntamente com a força de todo o seu comitê e da presidente da APAE Norma Pires, foi agregando pessoas interessadas em ajudar.

" APAExone-se - O Show" será uma apresentação emocionante de grandes nomes da nossa Música Popular Brasileira e grandes músicos e profissionais da cidade de Niterói, e de pacientes da APAE, que farão um número especial.
Profissionais que deram seu "okay" imediato, ao pedido de socorro da APAE.
Estes artistas se comprometeram com uma apresentação peculiar:
- Aceitaram o trabalho sem cachê. 

Sem ensaio, os artistas conhecerão suas entradas, marcações de palco e seus companheiros musicais, no dia do show. Uma verdadeira aventura, bem humorada e inspirada na boa vontade, companheirismo e apoio mútuos.
No mundo musical, chamaríamos este show de "Uma Grande JAM SESSION", orquestrada "à distancia". 
Nossa mestre de cerimônias, receberá seu roteiro dez dias antes da data. Uma verdadeira loucura.
Tudo feito num esforço heroico, para apresentar o melhor, nesta noite de puro amor.
Com um time desses, só poderemos esperar uma grande noite, de excelente música e um clima fantástico no ar!
A música no seu maior sentido: - Transformar situações! Tocar almas! Este é o apelo do show!!

QUERIDO INTERNAUTA, SEJA VOCÊ DE ONDE FOR, A APAE NITERÓI PRECISA DE VOCÊ.

ATENDA AO PEDIDO DE AJUDA DAS 232 FAMÍLAS ATENDIDAS PELA APAE NITERÓI.

VENHA AO SHOW. TRAGA SUA FAMÍLIA, SEUS AMIGOS

VENHA SE APAExonar!!!

INGRESSOS:

R$ 40,00 - Inteira
R$ 20,00 - Meia (apenas na bilheteria do teatro)
                                                                                      
 *  Teatro Municipal de Niterói  
     Rua XV de Novembro, 35 
    Centro  - Niterói
    Fone: 2620-1624
    Horário comercial

 Ingresso.com

 *  APAE Niterói
   Rua Professor Ismael Coutinho, s/nº
   Centro - Niterói
   Fone: 2717-7152 / 9655-8937
   Horário: Das 10h as 16h   

Beijos APAExonados, muito felizes, cheios de amor a música, desta que vos escreve!!! 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Altay Veloso em Alabê de Jerusalém "SOLO"


Altay Veloso no espetáculo O Alabê de Jerusalém - Solo

Altay Veloso estreia nesta sexta,  em formato solo, (voz e violão) o espetáculo “Alabê de Jerusalém” no Teatro Municipal de Niterói.
Sob a direção de Jayme Periard, a releitura imprime a percepção do renomado diretor sobre a obra.

Altay Veloso e o diretor Jayme Periard

Filho de uma sacerdotisa de cultos africanos e um cantador de jongo, que recheia seus escritos com  lições aprendidas nos exemplos de seus pais e avós, ele é um homem que se orgulha do orgulho que tem de suas raízes. Prega a tolerância inteligente e amorosa das diferenças. Acredita que a humanidade clama por uma reforma imediata. Que seremos chamados à responsabilidade pelo dissabor do nosso próximo e que ao homem, toda realização é possível.

 Ao longo de sua jornada, ALtay compôs mais de 450 músicas, gravadas por nomes como Elba Ramalho, Vanusa, Daniel Camilo, Nana Caymmi, Roberto carlos, Exaltasamba, Zizi Possi, Leonardo, Selma Reis, Jorge Aragão, Wando, Alcione, Fat Family, Elymar Santos, Wanderléa, Emílio Santiago,  Jorge Versillo, Belo, Alexandre Pires, Netinho de Paula, Fagner entre tantos outros.                        
Sua primeira música foi composta com o intuito de conquistar o coração de “Celinha”, sua esposa. Deu certo! E desde então, Altay baila com intimidade,pelos vários ritmos e estilos musicais, sem perder no entanto sua essência musical, dominando com maestria seu ofício de emocionar!
Altay conversou com a Boutique da Música, sobre a concepção primária do Espetáculo, as transformações, os desafios e imensas alegrias em caminhar lado a lado de Alabê.

Altay: - O espetáculo já foi produzido em quatro formatos: - O concerto, com grande elenco no Canecão, o espetáculo cênico no Teatro Municipal do Rio de Janeiro com 74 pessoas em cena, No City Bank Hall com 60 pessoas, no Vivo Rio com 54 pessoas e o concerto com 8 pessoas no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
 O ‘Alabê’ é assim porque primeiro eu fiz a ópera e depois construí o livro. Se tivesse sido ao contrário, eu não conseguiria todas essas vertentes e liberdade de criação.
A narrativa do espetáculo, gira em torno do período que o Alabê viveu em Israel.
O livro conta o início de tudo, desde quando ele sai da sua tribo em Daomé, passa por vários países da África como Egito,  Roma, Judeia. O pano de fundo  é mais rico e detalhado. O espetáculo solo tem um pouco do livro, dessa andança. E com a direção do Jayme Periard, e só com a direção dele, isso foi possível. O Jayme sabe tudo de teatro, foi muito cruel comigo, (risos) arrancou  de mim o “ator” que eu nunca imaginei que pudesse ter aqui dentro. Se eu correspondi as expectativas dele, eu ainda não sei, mas eu aprendi muito.

Valéria: - O Jayme me confidenciou que percebeu o ator nato em você, desde o princípio. Como foi essa descoberta?

Altay: - Obediência. Eu sou uma pessoa muito obediente. Eu obedeço a tudo que se deve obedecer. Eu tomo “a benção” a minha mãe. Dou “a benção” aos meus filhos. Eu faço tudo certinho, para poder ser livre para voar. Eu me coloquei nas mãos do Jayme, pra ele arrancar de mim, tudo. Quando você se entrega, as coisas acontecem. Eu sou três pessoas: - Uma que age, uma que fica em dúvida e a outra que observa. Foi esse terceiro “eu”, que possibilitou o Jayme trabalhar.

Valéria: - Você literalmente se colocou como “vaso na mão do oleiro”?

Altay: - Sim, sim! Eu disse: - Fique à vontade.
 Interessante, é que toda hora que eu ficava aborrecido com ele, por algum detalhe, esse terceiro cara dizia: - Calma aí... Eu tô te olhando aqui... Não é assim não! (risos)
Eu fiquei calado, aprendi muito e o Jayme pôde tirar de mim o que pretendia. Foi um diálogo maravilhoso. Quando você se apaixona por uma vertente da arte, todas as outras nuances bailam muito próximas a você. Eu jamais imaginei que pudesse escrever um livro... No máximo uma página com uma música... Imagina uma ópera? E eu já estou no terceiro livro.

Valéria: - Qual foi o ponto mais difícil pra você na montagem da leitura solo?

Altay:- Decorar os textos! Eu tenho uma memória muito frágil! (risos desta que vos escreve. Altay declamou todos os trechos em grifo, sem consultar nenhum escrito)
 É um problema sério... Eu esqueço o nome das pessoas, volto num lugar e tenho que perguntar novamente, como se chega... (risos) Entrar em cena é sempre difícil. Se a Bibi Ferreira confessa que “morre de medo dos ‘brancos’”, imagina o medo que eu tive...
Mesmo com esse medo, foi possível. Eu acredito que o ser humano deveria experimentar tudo a que se propõe. Nós somos ”ilimitáveis”. Viver 250 anos é pouco pra nós.

Valéria: - Muito se fala sobre a origem, a existência, a benção do  Alabê, como sendo algo mais que uma ficção. Algo mais que uma figura do drama. Qual é a sua percepção sobre este assunto?

Altay: - Durante a construção da obra, pessoas falavam que eu estava fazendo um trabalho missionário. Eu nunca “embarquei nessa viagem”, porque o trabalho missionário sempre me passou algo de obrigação, de sofrimento... Algo por aí... E essa não é “minha praia”. Eu sempre vi como arte. Essa foi minha sorte! Porque senão você corre o risco de achar que é detentor de algo fora do comum, de verdades absolutas. E não vejo assim.
Mas... Depois da obra pronta... Eu tenho conseguido tanto com o Alabê, que penso como eu consegui?
Eu acabei de ganhar a Medalha de Ouro da Academia de Artes Cênicas da França. Fui entronizado na confraria francesa “Cavalheiros de Gutemberg”, por causa do “Alabê de Jerusalém”... Aí fico pensando: - Seguramente, eu não fiz isso sozinho!!
Semana passada eu fui a um encontro de líderes de várias correntes espirituais na Ilha do Governador, que exibiram o “Alabê” e eu fui chamado para dar uma palavra. Todos ficaram emocionados com a obra.
Fiz um palestra na Sociedade Teosófica da Madame Blavatsky, e os líderes  pediram um momento de silêncio, para agradecerem  a entidade que possibilitou a conexão entre o “Alabê” e o Altay. Foi muito especial.

Valéria: - E como você se sentiu neste momento?

Altay: - Assustado! (risos) É um susto grande, ter tanta responsabilidade. Eu sinto que “ele” (se referindo ao Alabê) vai me abrindo as portas e possibilitando todas as coisas. O Alabê (se referindo à obra... ou aos dois) andou muito... E sempre estabeleceu uma relação fraterna com todos os povos e grupos religiosos. E eu acho que essa é mais ou menos a minha trajetória no mundo.

Valéria: - É perceptível na obra, nuances de doutrinas de todas as religiões de que se já teve notícia no mundo. É possível reconhecer  o evangelho, o catolicismo, o espiritismo, o budismo, as religiões africanas, e todas elas, cercadas sempre de muito amor pela personagem. Numa complacência  terna e respeitosa. Incentivando a aceitação mútua e multifacetada da humanidade e consequentemente, de sua religiosidade, desafiando a compreensão de todos. Em nenhum momento é imposto nada. Está além da humanidade, não acha?

Altay: - O Alabê compreende assim. Em sua trajetória, ele diz:
 “... Caminhei entre os povos e cidades e nenhum país me fez escravo.
 Línguas estranhas me ensinaram os segredos. Ficaram minha amigas”...
Ele foi assimilando todas as coisas e foi respeitado, por possuir a maior herança que alguém pode possuir: - Sua cultura. Ele está pronto para compreender o outro. E ajudar nesta compreensão. Tem um momento que ele pergunta pra um amigo assim:
“Porque não existe no céu da Palestina
Uma divindade de natureza feminina?”
E o amigo responde:
Ó Alabê, o seu  Daomé tem água que não termina
A terra de lá é farta, não é como a terra ingrata da Palestina
É por isso que seu panteão tem deusas de vários nomes.
Mas aqui é diferente!
Para se pôr o pão na mesa, não cabe a delicadeza,
É por isso que Deus é homem.”

E em outro momento, ele afirma:
“ Não há como unificar os homens,
Nem os agrupar numa única fé
Nem tão pouco por que.
É mais bonito saber que Deus se manifesta de muitas formas diferentes
De  que em nenhum lugar é ausente.
No Egito onde adoravam a Ísis,
Não vi nenhum deles, menos felizes que nenhum de nós.
Quando estive nessas terras, rezei também a ela
E não tenho dúvida que a divindade do Nilo
Veio sempre em meu auxílio
Quando ouviu a minha voz.
E como poderia eu querer que na Judéia,
Reverenciassem a divindade dos rios
Se aqui os rios são poucos?
Como se poderiam reverenciar a divindade das florestas
Se aqui as florestas não existem?
E como poderiam acreditar que Iemanjá é a rainha do mar
Se aqui o mar, é Mar Morto?
Não há como unificar os homens.
Senão, que seria daqueles  que não acreditam nas coisas que são tocadas
Eu sou um grande amigo de um desses
Posso dizer com segurança, conheço poucos com tanta elegância
Com tanto senso de ética...”
O Alabê compreende a diferença do outro, como um presente. Como um grande aprendizado. Existiu um momento de partida  para humanidade, que melhorou muito com a religião. Hoje, eu acredito que estamos vivendo num outro momento.
Eu creio que a religião, da forma como foi sendo conduzida, ou interpretada, afastou um pouco o homem de sua raiz. De sua origem da terra. Foram-se criando céus e infernos e outros lugares, que o homem esqueceu-se de valorizar a sua terra, a sua natureza, esqueceu-se  do seu semelhante, fazer o seu melhor aqui e agora. A mãe natureza se esforça dia a dia para nos garantir todo beneplácito, para garantir nosso sustento e nossa rotina, e o homem tem sido ingrato...

Sempre envolvido e preocupado com a questão social, Altay cita como exemplo a ser seguido,o Nobel da Paz, Prof Muhammad Yunus, que desenvolveu um projeto em parceria com a francesa Danone. A empresa passou a produzir iogurtes e afins, “mega” vitaminados e acabou com a desnutrição infantil em Bangladesh.
Acredita no negócio social e traz à baila a ficção social, que é a capacidade de sonhar com o bem do outro, pelo nosso próprio bem: - “É preciso se criar a ficção social. Para que a gente seja capaz de sonhar com um mundo novo... Para que essas imensas diferenças sociais possam um dia, ser atenuadas. Não dá mais pra ficar insensível à fome, ao sofrimento de algumas pessoas e passar incólume... Não fazer nada. Existe uma responsabilidade”.
A situação é mais ou menos assim: - “Vovô, tem uma criança ali na rua sofrendo. Faz alguma coisa, porque senão, amanhã quem vai sofrer sou eu...”
É fazer o bem pelo próximo, que faremos aos nossos... Eu acabei de escrever um musical, chamado “Lábios de cuba libre” que diz assim:
“O grito que tu ouves na rua escura da cidade
As mãos trêmulas que te incomodam nos becos, nas esquinas
O ‘pelo amor de Deus’ que te persegue a caminhada
A sombra que te espanta na noite escura
Sou eu.
O fruto de uma realidade
Que a fúria da cidade não tem como esconder.
Meu corpo é um espantalho, errante das estradas
Eu ando pelas ruas pra me perder
Meu ódio é uma navalha que não tem corte
Minha vida é de uma flor, expulsa de um jardim
Meu filho é um guerreiro abatido pela sorte
Eu ando pelos botequins
Meu cais é a soleira, porta de uma igreja
Onde os filhos de Deus, brincam de dar suas glórias
Meu canto é lamento perdido na noite
Aos olhos tristes de Nossa Senhora
E por essa vergonha, essa indecência
Diante desses olhos meus
Meus filhos crescerão nestas noites tristonhas
E arrancarão o “vai” dos teus.”
Assim é Altay!

O futuro bem próximo promete!
Altay está gravando um novo CD. Que não queria gravar. Ele queria se dedicar exclusivamente à escrita. Mas o argumento conquistador de seu grande amigo Raimundo Lima, baiano, residente em Angola e apoiador do projeto, o convenceu. Ainda bem!
O disco traz grandes sucessos de sua carreira e conta com a participação de músicos “suprassumos”: - João Carlos Coutinho ao piano, Jorge Helder no contra baixo e Pantico Rocha na bateria, com lançamento previsto para agosto deste ano. Oba! Nossos agradecimentos sinceros a Celinha!

Também para agosto deste ano, está programado o lançamento do DVD duplo do espetáculo e making off, de “Alabê de Jerusalém” gravado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro com grande elenco.
E como fôlego e criatividade não faltam a esta “entidade” humana, Altay está envolvido com a produção da revista em quadrinhos “Alabê de Jerusalém”. As ilustrações ficam por conta do traço especial de Ricardo Goulart, desenhista gonçalense.

Esse Alabê sempre dará o que falar!!! Para nossa sorte!!

O show no formato solo de “Alabê de Jerusalém”, que promete mostrar uma nova e desafiadora faceta de Altay Veloso, em toda sua dramaticidade,  com novas canções, textos e personagens, sob a batuta caprichosa do diretor "durão" Jayme Periard, acontece nesta sexta, 21/7/2013 as 21h.

Teatro Municipal de Niterói
Rua XV de Novembro, 35 – Centro – Niterói
Informações: (21) 2620-1624
Inteira R$ 40,00
Meia R$ 20,00
Classificação etária: 12 anos


Beijos, cheios de amor à música!!!!

Claudia Foureaux e o show "Do Meu Jeito" no Teatro Municipal de Niterói

Claudia Foureaux conversa com a Boutique da Música


“Eu quero que você me note
Eu quero que se toque comigo”...

Assim nasceu a música “Do Meu Jeito” 
E da música, o CD.

CD "Do Meu Jeito"

Formada em educação física, histórico de atleta e um jeito todo dela de ser, Claudia Foureaux ilumina por onde passa. Sua alegria é contagiante, e costuma-se dizer da cantora e compositora, que para ela, não existe tempo ruim!  Está sempre com um sorrisão aberto, participativa com os amigos, rotineiramente está disposta a fazer parte da solução dos problemas deles. Amante de animais, essa niteroiense preza a família e descobriu na música, o prazer de vencer a cada dia um novo desafio.

Com oito anos de carreira, Claudia Foureaux, faz seu espetáculo no Teatro Municipal de Niterói, nesta quinta, 20/7/2013 e lança o seu CD “Do Meu Jeito”. Totalmente autoral,  Claudia mostra seu lado criativo, poético e apaixonado.

“Um dia, eu resolvi que queria fazer uma DEMO... E acabei produzindo um CD”.

O título do primeiro  CD “Do Meu Jeito”, foi inspirado na música de trabalho homônima. Música esta, que nasceu  há muito tempo atrás, quando ela ainda estava em dúvida se retornaria ou não à música. Incentivada pelo amigo Fernando Bitencourt, começou a  frequentar bares com música ao vivo, onde canjava... E  de tanto praticar, acabou sendo consumida.
Primeiro apareceu o início da música. Depois o refrão, e muito tempo depois, o "miolo", como ela mesma chama.  Sem nenhuma pretensão de virar algo de trabalho. Achou a estrutura da rima muito repetitiva, não ficou satisfeita de início. mas observando e sentindo a música com mais atenção, se apaixonou. “Eu prefiro ficar feliz com a obra completa. Não sou apegada a rimas. As rimas acontecem ou não... Eu não fico matutando até achar uma rima. Tenho músicas neste CD, que não possuem rimas, mas possuem melodia interessante” – Conta Claudia
Tudo que a Fourreaux faz é apaixonado, intenso, e consegue colocar toda essa potência em suas obras. É o tipo de compositora que fala pouco, mas diz muito.

Foureaux relata ainda, que nunca pensou em desistir até que o CD ficou pronto. Mas pela dificuldade de divulgação, pela dificuldade do retorno do investimento, ela pensa em desistir todos os dias, mas que não consegue levar a vontade adiante, para nosso prazer! (risos)
“ O momento do Cd foi uma oportunidade. Quando meu produtor, o Daniel Cahon iniciou uma parceria com o Artur Maia no estúdio. O Artur fez uma negociação de amigo. De apoio. Sou muito grata a ele. De repente, eu tinha vários músicos “feras” se propondo a ajudar, me incentivando, me auxiliando. Querendo ver nascer esse filho. Eu embarquei de cabeça. Porque nem tive tempo de pensar, e estava muito bem assessorada. Conheci Milton Guedes, Martinália... De repente, virou um ‘CDzão. Eu fiz questão do encarte não só para abrilhantar meu trabalho, mas para honrar aos meu incentivadores. Não poderia, depois de tanta ajuda, deixar de fora o registro de todos que caminharam e lutaram comigo incansavelmente. Pessoas que gravaram de madrugada, pessoas que faziam, refaziam e refaziam até chegar no que consideramos excelência”. (risos)

Um grande obstáculo transposto, foi a técnica, para gravar em estúdio.
“Eu não tinha técnica nenhuma. Eu sempre cantei e toquei com a emoção e a alma. Quando fui para o estúdio, eu virei um robô... (risos) Até então, eu vinha fazendo tudo só do meu jeito. E percebi isso com mais veemência quando entrei no estúdio. Foi a hora de tudo ficar mais sério. Mais profissional. E neste período eu contei com o Paulo Paceoli, que é meu professor de canto, meu mestre, meu principal incentivador. Um profissional de primeira linha, um amigo para todas as horas. Tudo relacionado ao excelente resultado vocal que eu atingi neste CD, eu devo a ele. Se não fosse ele, o CD iria ser O Instrumental Do Meu Jeito... Não ia ter voz não...
O Daniel Cahon que presencialmente me lapidou, lapidou as músicas, cada arranjo, cada detalhe. Ele  é um menino de ouro!”

Quanto ao que nos espera no Teatro Municipal: - “Pura emoção! O show está lindo! Uma abertura impactante, emocionante mesmo. Este show foi produzido no intuito de abordar toda a minha carreira. Tudo de melhor que adquiri artisticamente nestes anos todos, traduzido numa apresentação de músicas autorais e de releituras. Tenho participações de pessoas especiais  como Paulo Paceoli e Denise Macedo que é uma cantora fabulosa, que eu admiro demais. E não apenas pelo talento dos dois. Mas pelo que eles representaram num momento muito importante da minha vida. A entrada deles, foi decisiva pra mim. É minha forma de enaltecer o show e agradecer.
A Cacala Carvalho, que expressou o desejo de cantar uma canção minha, e nossa relação se estreitou, apesar de seguirmos estilos totalmente diferentes de trabalho. Foi um desafio gostoso a cumprir. O Mauro Costa Junior, que dispensa qualquer comentário, e que foi também uma peça de ouro neste organismo todo do CD.”

Claudia Foureaux, compõe, toca, produz, faz as artes, contrata a gráfica, divulga, vende, paga as contas...
Claro que tem ajuda de alguns profissionais carinhosos, que são seus escudeiros:
“ A produtora Juliana Trevisan, que tem cuidado de detalhes importantes, a Gazeta Niteroiense através do Nilson Ricardo, que publica todos os meus trabalhos, num apoio incalculável, o Mario Dias que fez uma matéria linda de página inteira pra mim, a Radio Toque Seleto que tem tocado as músicas. É um grande time e eu sou muito grata a todos eles.”

Este é o Jeito de Claudia Foureaux! Talento a flor da pele!

Teatro Municipal de Niterói
Rua XV de Novembro, 35 – Centro – Niterói
Informações: (21) 2620-1624
Inteira R$ 30,00
Meia R$ 15,00
Classificação etária: 12 anos

Beijos, cheios de amor à música!!!!